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Os artigos veiculados neste blog podem ser utilizados pelos interessados, desde que citada a fonte: GÖLLER, Lisete. [inclua o título da postagem], in Memorial do Tempo (https://memorialdotempo.blogspot.com), nos termos da Lei n.º 9.610/98.

terça-feira, 30 de abril de 2013

Café Esquina do Tempo
















 


PÁGINA DE OUTONO

E tu...
És o barulho dos seixos,
O cheiro vegetal de caules machucados,
O fruto ofertado pela transcendência da seiva,
Que só conhecerá essa fugaz estação
Porque dela é parte,
E parte dela
É eternamente efêmera.
És o respirar deste dia de abril,
O estar-ficar 
Que não conhece outro tempo,
A compreensão deste estado latente
Palpitando no centro da terra,
E que restará adormecido,
Mais uma vez,
Quando o outono se der por findo.
E se o teu poema restar inacabado,
Como deve ser uma página
Que antecede e sucede outras,
Quero te guardar como lembrança
Deste breve outono,
Quando fomos e vivemos feito partes,
Uma a metade da outra,
Como se não outra razão houvesse,
E que, se eu pudesse,
Teria feito deste momento
Um achado de valor
Extremo... 


Lisete Göller – Outono de 1996


Foto: Acervo Pessoal, Porto Alegre, 16/06/2007


Nota: considero o Outono a estação mais bela e poética de todas. O Verão tem o seu domínio no calor extenuante, o Inverno o tem no frio desolador e a Primavera tem certo quê de histerismo, quando tudo é vento, vento, só vento... Acho que é mais prudente se esconder no veludo ocre do Outono, sem viver de extremismos...



quinta-feira, 25 de abril de 2013

Café Esquina do Tempo


LIVROS & LIVRARIAS


MAULBRONN – BADEN-WÜRTTEMBERG – ALEMANHA


Visitando Maulbronn


A pequena cidade de Maulbronn situa-se ao norte da Floresta Negra. Habitada desde os tempos romanos, desenvolveu-se a partir da construção de um mosteiro, que foi fundado no ano de 1147, pelos monges cistercienses. Esta ordem é oriunda da região francesa da Borgonha.



O portão de acesso ao Mosteiro de Maulbronn


A nossa parada em Maulbronn incluiu uma visita ao magnífico mosteiro, que fica no centro da cidade. O mosteiro Cisterciense (Kloster Maulbronn) é considerado Patrimônio da Humanidade pela Unesco.

Kloster Maulbronn

O estilo de construção varia do românico ao gótico tardio. No século XVII, a abadia converteu-se em seminários protestantes, que a têm ocupado desde então. Hoje em dia, o mosteiro abriga restaurantes e escritórios administrativos.

O interior da Igreja, onde se observam as nervuras cruzadas, típicas da arquitetura gótica

No entorno do mosteiro há casas enxaimel muito bonitas, algumas com pequenos jardins ornados com estátuas e objetos do campo, exibindo janelas muito floridas.



A técnica enxaimel está presente nas casas da região de Baden-Württemberg


Uma grata surpresa, naquela oportunidade, foi encontrar perto do mosteiro a Livraria Krüger, onde havia inúmeros exemplares de obras do escritor Hermann Hesse, além de livros com suas biografias, inclusive comercializando calendários e agendas dedicados ao escritor.



Exemplares das obras de Hermann Hesse na vitrine da Livraria Krüger


De repente, bateu uma saudade dos anos 1970, quando lia alguns de seus livros, como os famosos Sidarta e O Lobo da Estepe. Posteriormente, pesquisei a sua biografia e descobri que ele havia estudado no Seminário de Maulbronn, mas que não seguira a carreira religiosa como pastor.



Encantada com a vitrine, resolvi entrar na livraria e comprar uma agenda para o próximo ano, com trechos de seus romances e poesias, ilustrados com pequenas aquarelas, embora os meus conhecimentos da língua alemã sejam muito primários. Hesse costumava escrever e pintar aquarelas em pequenos livros, com a finalidade de angariar fundos para as vítimas da II Guerra Mundial, um gesto desprendido e generoso, levando-se em consideração a sua costumeira postura individualista.



Hermann Hesse brincando com a sua gata



“Em lápides, monumentos e placas de homenagem, a mão humana escreveu com buril cauteloso nomes, louvores e cifras dos séculos e dos anos. Sua mensagem atinge filhos, netos e bisnetos e, por vezes, vai mais longe ainda. Lentamente a chuva vai lavando a pedra dura, lentamente as pegadas e legados de pássaros e caracóis e a poeira de muito longe vão deixando sua camada como nuvem baça sobre as superfícies, prendem-se nas ruínas fundas, atenuam suas formas nítidas, e vão transformando a obra humana em obra da natureza, até que musgos e algas as recubram e preparem a doce lenta morte daquela bela imortalidade.”



Hermann Hesse (1877-1962) in Felicidade (Glück), Rio de Janeiro, Editora Record, 1999.


Seguindo viagem, paramos para um café com Schneeballen (Bola de Neve), um doce típico de Rothenburg-ob-der-Tauber


Endereço da Livraria:

Buchhandlung Krüger GmbH
Klosterhof 3
75433 Maulbronn
Site: www.krueger-maulbronn.de


Texto postado no meu blog de viagens, relativo à Alemanha: 







Café Esquina do Tempo















LIVROS & LIVRARIAS


Num destes últimos finais de semana, tive a oportunidade de conhecer a Miragem Livraria, em São Francisco de Paula RS.



A porta de entrada da livraria


Além de vender livros, objetos de decoração e utensílios, a livraria surpreende os clientes com propostas criativas, dividindo o espaço físico com móveis, quadros e objetos antigos, que remetem a um passado remoto, quase mágico, recriando ambientes que poderiam fazer parte da nossa memória ou dos nossos mais singelos sonhos.


Um dos ambientes aconchegantes para a leitura de livros

São como refúgios aconchegantes, que nos convidam à leitura e à reflexão.


As malas formam uma criativa adega 

Foi lá que encontrei este livro, cuja capa é uma porta antiga, e que tem o título sugestivo de “Uma porta para um quarto escuro”. É um livro de crônicas de Antonio Cestaro, que nos convida a entrar neste lugar imaginário e descobrir o criativo universo literário do autor. Tordesilhas, 1ª Edição, 2012.


O livro Uma porta para um quarto escuro


Trecho da crônica Hora da partida


“O relógio tem todo o tempo do mundo, vai marcando pacientemente o caminho do sol nascente ao poente e continua incansável vigiando a noite quando tudo adormece, entregue, fatigado pela labuta do dia. Tem também poder o relógio, que ordena silencioso o que precisa ser feito e o que pode ser deixado pra depois, o momento de chegar, o momento de nascer, o de viver e o de partir...”


Que tal um café depois desta visita?


Para ficar na memória: o Lago São Bernardo em São Francisco de Paula RS




terça-feira, 23 de abril de 2013

Família Scherer 1ª Parte - Ancestrais e Descendentes










A ORIGEM DO SOBRENOME


O sobrenome apresenta várias possibilidades de origens: a inglesa (Berwickshire, localizada nos limites entre Escócia e Inglaterra), a holandesa, a austríaca, a alemã e a francesa. Na origem alemã, o sobrenome teria aparecido na região do Baixo-Reno.



O SIGNIFICADO DO SOBRENOME


A única referência sobre o provável significado do sobrenome é a de que é originário da Alsácia-Lorena (França), designando aquele que tosquia ovelhas, ou até mesmo aquele que raspa a barba, como um barbeiro.




O BRASÃO







O brasão tem o escudo dividido em duas partes: uma parte em ouro com uma cruz negra e a outra em prata, onde está estampada uma roseira.



AS ORIGENS


A família de Anna Maria Scherer, minha hexavó, é proveniente da cidade de Buch, na Renânia-Palatinado. Anna Maria é avó paterna de Johannes Joseph Welter, que, com seu pai e irmãos, imigraram após o ano de 1833 no Rio Grande do Sul.


Obs.: algumas informações sobre a família foram fornecidas por Fridolin Feil na Alemanha, na pesquisa do sobrenome Welter na cidade de Buch.



A CIDADE DE BUCH






Buch é um município do Distrito de Kastellaun, no Rhein-Hunsrück-Kreis, na Renânia-Palatinado, Estado da Alemanha. Possui uma superfície de 13,45 km ², com 958 habitantes em 31/12/2006. A primeira menção documental da cidade remete ao ano de 1052.



STEPHANO SCHERER


Stephano Scherer, meu octavô (8º avô), nasceu por volta de 1697, provavelmente na cidade de Buch, distrito de Kastellaun, na Renânia-Palatinado na Alemanha. Ignora-se o nome de seus pais.



O CASAMENTO COM DOROTHEA (?)


Não foi encontrado o registro de casamento na Igreja de Buch de Stephano Scherer e de Dorothea, minha octavó (8ª avó), cujo sobrenome é ignorado. Deste matrimônio, tiveram pelo menos um filho.



O FILHO


I-Johannes Scherer (*29/06/1719 Buch, Renânia-Palatinado, Alemanha/+Alemanha), meu heptavô (7º avô), casou-se com Anna Barbara Rockenbach (*1722 Biebern, Renânia-Palatinado, Alemanha/+04/03/1773 Buch, Renânia-Palatinado, Alemanha), minha heptavó (7ª avó), na data de 12/01/1740 na cidade de Buch.



O FALECIMENTO DE STEPHANO SCHERER


Não sabemos o local e a data de seu falecimento, mas presume-se que tenha sido na cidade de Buch, assim como a esposa Dorothea.



JOHANNES SCHERER


Johannes Scherer, meu heptavô (7º avô), nasceu em 29/06/1719 na cidade de Buch, distrito de Kastellaun, na Renânia-Palatinado na Alemanha. Foi batizado no mesmo dia na Igreja Católica. Seus pais chamavam-se Stephano Scherer e de Dorothea (?).



O CASAMENTO


Johannes Scherer casou-se com Anna Barbara Rockenbach (*1722 Biebern, Renânia-Palatinado, Alemanha/+04/03/1773 Buch, Renânia-Palatinado, Alemanha), minha heptavó (7ª avó), 
na data de 12/01/1740 na cidade de Buch. Deste matrimônio, tiveram seis filhos. 




OS FILHOS


I-Anna Maria Scherer (*30/01/1741 Buch, Renânia-Palatinado, Alemanha/+05/06/1805 Buch, Renânia-Palatinado, Alemanha), minha hexavó (6ª avó), casou-se com Johannes Leonhard Welter (*20/04/1745 Sohren, Renânia-Palatinado, Alemanha/+18/05/1805 Buch, Renânia-Palatinado, Alemanha), meu hexavô (6º avô), filho de Heinrich Welter e Maria Elisabeth (?), por volta de 1766 na cidade de Buch;


II-Johannes Scherer (*29/09/1742 Buch, Renânia-Palatinado, Alemanha/+Alemanha);


III-Johannes Scherer (*02/03/1744 Buch, Renânia-Palatinado, Alemanha/+Alemanha);


IV-Susanne Scherer (*26/03/1746 Buch, Renânia-Palatinado, Alemanha/+Alemanha) casou-se com Peter Dielen em 27/02/1775 em Buch;


V-Johannes Adamus Scherer (*19/07/1749 Buch, Renânia-Palatinado, Alemanha/+Alemanha) casou-se com Maria Josepha Habenstreit em 06/08/1776 em Buch;


VI-Maria Catharina Scherer (*06/08/1751 Buch, Renânia-Palatinado, Alemanha/+13/05/1752 Buch, Renânia-Palatinado, Alemanha).



O FALECIMENTO DE JOHANNES SCHERER


Não sabemos o local e a data de seu falecimento, mas presume-se que tenha sido na cidade de Buch. Anna Barbara Rockenbach faleceu em 04/03/1773 em Buch.




ANNA MARIA SCHERER


Anna Maria Scherer, minha hexavó (6ª avó), nasceu em 30/01/1741 na cidade de Buch, distrito de Kastellaun, na Renânia-Palatinado na Alemanha. Foi batizada em 02/02/1741 na Igreja Católica. Seus pais chamavam-se Johannes Scherer e de Anna Barbara Rockenbach.



 A rua principal de Buch


O CASAMENTO COM JOHANNES LEONHARD WELTER


Não foi encontrado o registro de casamento na Igreja de Buch de Anna Maria Scherer e Johannes Leonhard Welter (*20/04/1745 Sohren/+18/05/1805 Buch), meu hexavô (6º avô), mas provavelmente tenha ocorrido no início do ano de 1766 na cidade de Buch. Leonhard era filho de Heinrich Welter e de Maria Elisabeth Welter e era funileiro de profissão. Deste matrimônio, tiveram oito filhos.



OS FILHOS (VER FAMÍLIA WELTER)


I-Maria Margareth Welter (*07/03/1765 Buch, Renânia-Palatinado, Alemanha/+Alemanha);


II-Susanna Welter (*15/12/1766 Buch, Renânia-Palatinado, Alemanha/+Alemanha);


III-Anna Maria Welter (*04/11/1768 Buch, Renânia-Palatinado, Alemanha/+Alemanha);


IV-Johannes Welter (*21/07/1771 Buch, Renânia-Palatinado, Alemanha/+Alemanha), 


V-Johannes Welter (*19/09/1773 Buch, Renânia-Palatinado, Alemanha/+Alemanha); 


VI-Johannes Welter (*30/12/1774 Buch, Renânia-Palatinado, Alemanha/+08/10/1828 Recife, Pernambuco, Brasil), meu pentavô (5º avô), casou-se com Margaretha Ries (*30/12/1769 Buch, Renânia-Palatinado, Alemanha/+29/01/1826 Buch, Renânia-Palatinado, Alemanha), minha pentavó (5ª avó), filha de Johannnes Peter Ries e de Anna Maria Goergen, na data de 16/08/1797, na Igreja Católica de Buch e, em 19/09/1797 no casamento civil na mesma cidade;


VII-Maria Elisabeth Welter (*23/01/1777 Buch, Renânia-Palatinado, Alemanha/+Alemanha);


VIII-Johannes Adamus Welter (*14/01/1780 Buch, Renânia-Palatinado, Alemanha?/+Alemanha).
                                                                                              
                                                            

O FALECIMENTO DE ANNA MARIA SCHERER


Anna Maria Scherer faleceu na data de 05/06/1805 na cidade de Buch. Johannes Leonhard Welter faleceu em 18/05/1805 na mesma cidade.


Ver a continuação: Família Scherer 2ª Parte - Genealogia



domingo, 21 de abril de 2013

Família Ries 1ª Parte - Ancestrais e Descendentes











A ORIGEM DO SOBRENOME RIES (ANTEPASSADOS DA FAMÍLIA WELTER)


Os primeiros registros deste sobrenome apontam para uma origem eslava, mas especificamente na região da Boêmia, atualmente República Tcheca. Há outra possível origem que vem dos normandos, sendo que os primeiros registros medievais aparecem no condado de Sussex na Inglaterra.


O SIGNIFICADO DO SOBRENOME


Nome encontrado na região do Rio Mosela, podendo ser considerado como de origem toponímica, referindo-se a um local pantanoso ou de terra inculta. O sobrenome pode ter sua origem na palavra “riese” que em alemão quer dizer “gigante”. Há variações como Riess, Rieβ e Riesen.


O BRASÃO DO SOBRENOME RIES


Na origem eslava, o escudo é em azul e ouro. Há o símbolo de dois cajados de peregrinos e também um carvalho.





AS ORIGENS


A família de Margaretha Ries é oriunda da cidade de Buch e proximidades, na Renânia-Palatinado. Os registros dos Ries nesta cidade remontam ao Século XVII. Margaretha é a mãe de Johannes Joseph Welter que com seu pai e irmãos imigraram no ano de 1833 no Rio Grande do Sul.


Obs.: algumas informações sobre a família foram fornecidas por Fridolin Feil na Alemanha, na pesquisa do sobrenome Welter na cidade de Buch.



A CIDADE DE BUCH


Cartão postal antigo de Buch


Buch é um município do Distrito de Kastellaun, no Rhein-Hunsrück-Kreis, na Renânia-Palatinado, Estado da Alemanha. Possui uma superfície de 13,45 km ², com 958 habitantes em 31/12/2006. A primeira menção documental da cidade remete ao ano de 1052.


OS ANCESTRAIS RIES


Os nomes dos ancestrais Ries, que são meus decavós (10º avós) são até agora ignorados. O sobrenome da maioria dos filhos aparece com a grafia Riesen, uma forma latinizada de Ries ou Rieβ. O casal provavelmente seja oriundo da região de Buch, na Renânia-Palatinado. O casal teve sete filhos.


Pórtico da cidade de Buch

OS FILHOS


I-Elisabetha Ries (*Alemanha/+Alemanha), casada com Anton Mentgen (*Alemanha/+Alemanha), na data de 23/05/1656, na Igreja Católica de Buch;


II-Margretha Ries (*Alemanha/+Alemanha), casada com Johannes Henn (*Alemanha/+Alemanha), na data de 02/11/1661, na Igreja Católica de Buch;


III-Philipp Ries (*Alemanha/+Alemanha), casado com Elisabetha? Ries (*Alemanha/+Alemanha);


IV-Nicolau Ries (*1643 Buch?, Renânia-Palatinado,Alemanha/+Buch?, Renânia-Palatinado, Alemanha), meu eneavô (9º avô), era casado com Anna Ursula Vagt (*1646 Buch?, Renânia-Palatinado,Alemanha/+Buch?, Renânia-Palatinado, Alemanha), minha eneavó (9ª avó), na data de 30/10/1664, na Igreja Católica de Buch, tendo o casal gerado seis filhos;


V-Christina Ries (*Alemanha/+Alemanha), casada com Jonas Meurer (*Alemanha/+Alemanha), na data de 07/01/1668, na Igreja Católica de Buch;


VI-Maria Ries (*Alemanha/+Alemanha), casada com Michael Schmitz (*Alemanha/+Alemanha), na data de 18/01/1671, na Igreja Católica de Buch;


VII-Johannes Ries (*Alemanha/+Alemanha), casado com Maria Elisabetha? Ries (*Alemanha/+Alemanha).



NICOLAU RIES


Nicolau Ries, meu eneavô (9º avô), nasceu por volta do ano de 1643, provavelmente na cidade de Buch, na Renânia-Palatinado. Os nomes de seus pais são ignorados. O sobrenome aparece também com as grafias Riesen e Riess nos registros.


Buch - Renânia-Palatinado - Alemanha


O CASAMENTO


Nicolau Ries casou-se com Anna Ursula Vagt (*1646 Buch?, Renânia-Palatinado,Alemanha/+Buch?, Renânia-Palatinado, Alemanha), minha eneavó (9ª avó), na data de 30/10/1664, na Igreja Católica de Buch, tendo o casal gerado seis filhos.




OS FILHOS


I-Lucia Ries (*12/10/1665 Buch, Renânia-Palatinado, Alemanha/+Alemanha);


II-Anna Maria Ries (*03/05/1667 Buch, Renânia-Palatinado, Alemanha/+Alemanha);


III-Catharina Ries (*24/09/1669 Buch, Renânia-Palatinado, Alemanha/+Alemanha);


IV-Michael Ries (*24/08/1671 Buch, Renânia-Palatinado, Alemanha/+Alemanha);


V-Johannes Georg Ries (*09/03/1677 Buch, Renânia-Palatinado, Alemanha/+Alemanha), meu octavô (8º avô), casou-se com Anna Maria Beltzer (*1688 Buch, Renânia-Palatinado, Alemanha/+Alemanha), minha octavó (8ª avó), na data de 06/09/1706, na Igreja Católica de Buch. O casal teve pelo menos seis filhos;


VI-Simon Ries (*07/03/1680 Buch, Renânia-Palatinado, Alemanha/+Alemanha).



O FALECIMENTO DE NICOLAU RIES


Seu falecimento deve ter ocorrido na cidade de Buch, em data ignorada, assim como a esposa Anna Ursula Vagt.




JOHANNES GEORG RIES


Johannes Georg Ries (ou Hans Georg Ries), meu octavô (8º avô), nasceu em 09/03/1677, na cidade de Buch na Renânia-Palatinado, filho de Nicolaus Ries e de Anna Ursula Vagt.


A rua principal de Buch


O CASAMENTO


Johannes Georg Ries casou-se com Anna Maria Beltzer (*1688 Buch, Renânia-Palatinado, Alemanha/+Buch, Renânia-Palatinado, Alemanha), minha octavó (8ª avó), na data de 06/09/1706, na Igreja Católica da cidade de Buch. O casal teve seis filhos.




OS FILHOS


I-Peter Ries (*01/11/1706 Buch, Renânia-Palatinado, Alemanha/+Alemanha) casou-se com Gertrudis Linden (*11/03/1710 Buch, Renânia-Palatinado, Alemanha/+Alemanha), na data de 03/02/1728, na Igreja Católica de Buch;


II-Johannes Ries (*18/03/1708 Buch, Renânia-Palatinado, Alemanha/+Alemanha);


III-Johannes Adam Ries (*01/02/1710 Buch, Renânia-Palatinado, Alemanha/+Alemanha);


IV-Paul Ries (*17/07/1711 Buch, Renânia-Palatinado, Alemanha/+Alemanha), meu heptavô (7º avô), casou-se com Anna Maria (?) (*Alemanha/+Alemanha), minha heptavó (7ª avó), provavelmente na Igreja Católica de Buch;


V-Maria Catharina Ries (*29/12/1713 Buch, Renânia-Palatinado, Alemanha/+Alemanha), gêmea de Anna Catharina Ries;


VI-Anna Catharina Ries (*29/12/1713 Buch, Renânia-Palatinado, Alemanha/+Alemanha), gêmea de Maria Catharina Ries.



O FALECIMENTO


Seu falecimento de Johannes Georg Ries deve ter ocorrido na cidade de Buch, em data ignorada, assim como o de Anna Maria Beltzer.




PAUL RIES


Paul Ries, meu heptavô (7º avô), filho de Johannes Georg Ries e de Anna Maria Beltzer, nasceu em 17/07/1711, na cidade de Buch na Renânia-Palatinado. Foi batizado em 19/07/1711 na Igreja Católica daquela cidade.


Lago de Buch


O CASAMENTO


Paul Ries casou-se com Anna Maria (*Alemanha/+Alemanha), minha heptavó (7ª avó), cujo sobrenome ignora-se até o momento, em local não conhecido, mas é provável que o casamento tenha ocorrido em Buch. O casal teve oito filhos.



OS FILHOS


I-Johannes Ries (*15/04/1733 Buch, Renânia-Palatinado, Alemanha/+Alemanha);


II-Elisabetha Ries (*10/03/1736 Buch, Renânia-Palatinado, Alemanha/+Alemanha);


III-Margaretha Ries (*28/07/1738 Buch, Renânia-Palatinado, Alemanha/+Alemanha);


IV-Johannes Peter Ries (*16/01/1739 Buch, Renânia-Palatinado, Alemanha/+Alemanha), meu hexavô (6º avô), casou-se com Anna Maria Goergen (*23/11/1738 Mastershausen, Renânia-Palatinado, Alemanha/+14/03/1785 Buch, Renânia-Palatinado, Alemanha), minha hexavó (6ª avó), na data de 17/05/1763, na Igreja Católica de Buch;


V-Maria Elisabetha Ries (*05/02/1741 Buch, Renânia-Palatinado, Alemanha/+Alemanha);


VI-Apollonia Ries (*28/09/1743 Buch, Renânia-Palatinado, Alemanha/+Alemanha) casou-se com Peter Dapper, na data de 07/02/1764, na Igreja Católica de Buch;


VII-Anna Maria Ries (*01/01/1747 Buch, Renânia-Palatinado, Alemanha/+Alemanha);


VIII-Anna Catharina Ries (*08/03/1749 Buch, Renânia-Palatinado, Alemanha/+Alemanha).



O FALECIMENTO


O seu falecimento deve ter ocorrido na cidade de Buch, em data ignorada, assim como o de Anna Maria Ries.



JOHANNES PETER RIES


Johannes Peter Ries, meu hexavô (6º avô), era filho de Paul Ries e de Anna Maria Ries, nascido em 24/01/1741, na cidade de Buch na Renânia-Palatinado. Foi batizado em 25/01/1741 na Igreja Católica desta cidade.


A rua principal de Buch


O CASAMENTO


Johannes Peter Ries casou-se com Anna Maria Goergen (*23/11/1738 Mastershausen, Renânia-Palatinado, Alemanha/+14/03/1785 Buch, Renânia-Palatinado, Alemanha), minha hexavó (6ª avó), filha de Peter Goergen e de Agnes Goergen, na data de 17/05/1763, na Igreja Católica de Buch. O casal teve dez filhos.



OS FILHOS


I-Johannes Ries (*17/04/1764 Buch, Renânia-Palatinado, Alemanha/+Alemanha) casou-se com Margaretha Klein (*Alemanha/+Alemanha), na data de 10/02/1799, na Igreja Católica de Buch. O casal teve oito filhos.


A filha Maria Margaretha Ries (*21/04/1804 Buch, Renânia-Palatinado, Alemanha/+20/10/1842 Buch, Renânia-Palatinado, Alemanha) casou-se com Nicolau Weber (*03/10/1810 Alemanha/+24/07/1883 Morro dos Bugres, Santa Maria do Herval RS), na data de 03/05/1834, na Igreja Católica de Buch, tendo os filhos Franz Weber (*10/12/1835 Buch, Renânia-Palatinado, Alemanha/+27/07/1906 Morro dos Bugres, Santa Maria do Herval RS) e Johannes Weber (*07/01/1842 Buch, Renânia-Palatinado, Alemanha/+RS). Com o falecimento de Maria Margaretha, Nicolau casou-se com Catharina Müssnich (*Alemanha/+11/02/1885 Dois Irmãos RS), tendo o casal e os dois filhos do primeiro casamento emigrado para o Brasil. Do Rio de Janeiro, embarcaram para Porto Alegre no patacho Andreas na data de 26/10/1846 (AHRGS Códice C-333). Nicolau foi doador das terras da Capela de São Francisco Xavier, conforme a Ata de Fundação de 1849, na localidade de Morro dos Bugres, Santa Maria do Herval RS.



A antiga Capela de São Francisco Xavier - Morro dos Bugres, Santa Maria do Herval RS


II-Peter Ries (*03/01/1768 Buch, Renânia-Palatinado, Alemanha/+Alemanha) casou-se com Elisabetha Meurer (*Alemanha/+Alemanha), na data de 10/10/1797, na Igreja Católica de Buch. O casal teve oito filhos.



O filho Cornelius Ries (*12/07/1807 Buch, Renânia-Palatinado, Alemanha/+Antes de 05/07/1862 RS) casado com Maria Margaretha Schmitz (*06/01/1811 Buch, Renânia-Palatinado, Alemanha/+26/02/1898 Linha Bonita RS) e suas quatro filhas, Anna Maria Ries (*24/05/1834 Buch, Renânia-Palatinado, Alemanha/+RS), Elisabetha Ries (*10/01/1838 Buch, Renânia-Palatinado, Alemanha/+RS), Maria Margaretha Ries (*16/01/1843 Buch, Renânia-Palatinado, Alemanha/+RS) e Maria Anna Ries (*23/12/1848 Buch, Renânia-Palatinado, Alemanha/+RS), emigraram para o Brasil. A família chegou ao porto de Rio Grande RS, na data de 28/08/1857, no barco a vapor Continentista, com destino à Picada Feliz (AHRGS Códice C-234). Obs.: o filho de Cornelius, Johann Josef Ries, faleceu antes da imigração.


III-Margaretha Ries (*30/12/1769 Buch, Renânia-Palatinado, Alemanha/+29/01/1826 Buch, Renânia-Palatinado, Alemanha), minha pentavó (5ª avó), casou-se com Johannes Welter (*30/12/1774 Buch, Renânia-Palatinado, Alemanha/+08/10/1828 Recife, Pernambuco, Brasil), meu pentavô (5º avô), filho de Johannes Leonard Welter e de Anna Maria Scherer, na data de 16/08/1797, na Igreja Católica de Buch. O casamento civil foi realizado na data de 19/09/1797, na mesma cidade. O casal teve quatro filhos. Pelos registros de Koblenz, o marido e os filhos imigrariam para o Brasil em 1826, mas tal fato só ocorreu em Abril/1828, numa viagem não oficial, no navio Actif, partindo do porto de Amsterdã, Holanda.


IV-Johannes Georg Ries (*13/02/1772 Buch, Renânia-Palatinado, Alemanha/+Alemanha), gêmeo de uma criança do sexo feminino, falecida no dia de seu nascimento. Casou-se com Maria Margaretha Rockenbach (*Alemanha/+Alemanha), na data de 13/10/1801, na Igreja Católica de Buch.


V-NN Ries (*13/02/1772 Buch, Renânia-Palatinado, Alemanha/+13/02/1772 Buch/Renânia-Palatinado, Alemanha), gêmea de Joannes Georgius Ries.


VI-Simon Ries (*18/05/1774 Buch, Renânia-Palatinado, Alemanha/+Alemanha) casou-se com Antonetta Poersch (*Alemanha/+Alemanha), na data de 10/10/1797, na Igreja Católica de Buch. O casal teve onze filhos.


VII-Johannes Joseph Ries (*25/06/1776 Buch, Renânia-Palatinado, Alemanha/+Alemanha).


VIII-Johannes Anton Ries (*27/04/1779 Buch, Renânia-Palatinado, Alemanha/+Alemanha) casou-se com Anna Linden (*Alemanha/+Alemanha), na data de 15/02/1803, na Igreja Católica de Buch. O casal teve pelo menos três filhos.


IX-Anna Maria Ries (*13/03/1781 Buch, Renânia-Palatinado, Alemanha/+Alemanha) casou-se com Peter Wickert (*01/03/1779 Buch, Renânia-Palatinado, Alemanha/+Alemanha), na data de 09/02/1802, na Igreja Católica de Buch. O casal teve nove filhos.


O filho Johannes Wickert (*25/10/1804 Buch, Renânia-Palatinado, Alemanha/+25/05/1887 Walachai, Morro Reuter RS) casou-se com Maria Margaretha Ritter (*09/09/1797 Buch, Renânia-Palatinado, Alemanha/+16/01/1840 Buch, Renânia-Palatinado, Alemanha), tendo o casal quatro filhos: Johann Wickert (*04/14/1827 Buch, Renânia-Palatinado, Alemanha/+21/09/1835 Buch, Renânia-Palatinado, Alemanha), Anna Maria Wickert (*25/04/1829 Buch, Renânia-Palatinado, Alemanha/+10/08/1833 Buch, Renânia-Palatinado, Alemanha), Elisabeth Wickert (*10/06/1833 Buch, Renânia-Palatinado, Alemanha/+13/07/1907 Dois Irmãos RS) e Maria Margaretha Wickert Elisabeth Wickert (*14/11/1836 Buch, Renânia-Palatinado, Alemanha/+17/10/1891 Dois Irmãos RS). Com o falecimento de Maria Margaretha, Johannes Wickert casou-se com Maria Katharina Klein (*03/03/1804 Buch, Renânia-Palatinado, Alemanha/+RS). Este casal e as duas filhas do primeiro casamento, Elisabeth e Maria Margaretha, emigraram para o Brasil. Do Rio de Janeiro, a família chegou a Porto Alegre no bergantim Pedro Segundo na data de 15/11/1846 (AHRGS Códice C-333).


A filha Apollonia Wickert (*29/01/1807 Buch, Renânia-Palatinado, Alemanha/+RS) casou-se com Jacob Goergen (*Setembro/1810  Buch, Renânia-Palatinado, Alemanha/+RS), tendo os filhos Johannes Goergen (*03/06/1834 Buch, Renânia-Palatinado, Alemanha/+RS), Johann Peter Goergen (*11/02/1837 Buch, Renânia-Palatinado, Alemanha/+RS), Anna Maria Goergen (*27/07/1839 Buch, Renânia-Palatinado, Alemanha/+18/03/1914 Estrela RS), Catharina Goergen (*Março/1843 Buch, Renânia-Palatinado, Alemanha/+RS) e Apollonia Goergen (*17/10/1845 Buch, Renânia-Palatinado, Alemanha/+RS). A família emigrou para o Brasil, chegando a Porto Alegre, vindos do Rio de Janeiro, no bergantim Pedro Segundo na data de 15/11/1846 (AHRGS Códice C-333). Obs.: o casal teve o filho Johann Nicolau Goergen, nascido no Brasil.


O filho Peter Joseph Wickert (*12/08/1812 Buch, Renânia-Palatinado, Alemanha/+08/07/1876 Picada Windhof, Nova Petrópolis RS) casou-se com Anna Maria Schwaab (*1813 Buch, Renânia-Palatinado, Alemanha/+04/03/1880 Picada Windhof, Nova Petrópolis RS), tendo os filhos Maria Margaretha Wickert (*12/08/1839 Buch, Renânia-Palatinado, Alemanha/+20/01/1893 Walachai, Morro Reuter RS), Catharina Wickert (*1843 Buch, Renânia-Palatinado, Alemanha/+RS), Peter Wickert (*04/07/1844 Buch, Renânia-Palatinado, Alemanha/+06/09/1921 Walachai, Morro Reuter RS), que foi professor em Walachai de 1872 a 1917 e líder da comunidade, Anna Maria Wickert (*1850 Buch, Renânia-Palatinado, Alemanha/+RS) e Franz Joseph Wickert (*1851 Buch, Renânia-Palatinado, Alemanha/+05/08/1933 Hamburgo Velho RS). A família chegou ao porto de Rio Grande em 28/08/1857, no barco a vapor Continentista, com destino à Picada Feliz (AHRGS Códice C-234).


A filha Anna Maria Wickert (*29/08/1817 Buch, Renânia-Palatinado, Alemanha/+RS) casou-se com Peter Ruwer (*1814 Buch, Renânia-Palatinado, Alemanha/+RS), tendo os filhos Maria Margaretha Ruwer (*1848 Buch, Renânia-Palatinado, Alemanha/+RS), Joseph Ruwer (*1850 Buch, Renânia-Palatinado, Alemanha/+RS), Anna Maria Ruwer (*1851 Buch, Renânia-Palatinado, Alemanha/+RS), Peter Ruwer (*1852 Buch, Renânia-Palatinado, Alemanha/+RS) e Johannes Ruwer (*1854 Buch, Renânia-Palatinado, Alemanha/+RS). A família chegou ao porto de Rio Grande em 28/08/1857, no barco a vapor Continentista, com destino à Picada Feliz (AHRGS Códice C-234). Residiram no Walachai, Morro Reuter RS. Obs. 1: o sobrenome no Códice consta como Ruber. Obs. 2: o casal teve pelo menos dois filhos nascidos no Brasil: Jorge Ruwer e Maria Ruwer.


O filho Cornelius Wickert (*17/05/1824 Buch, Renânia-Palatinado, Alemanha/+03/07/1907 Dois Irmãos RS) casou-se com Margaretha Susanna Adams (*1825 Alemanha/+17/12/1899 Dois Irmãos RS), tendo os filhos João Pedro Wickert (*Buch, Renânia-Palatinado, Alemanha/+RS), Maria Margarida Wickert (*Buch, Renânia-Palatinado, Alemanha/+RS) e Maria Wickert (*Buch, Renânia-Palatinado, Alemanha/+RS). Imigrante não relacionado no Códice C-234, talvez por lapso das autoridades. Possivelmente tenha vindo com a família e os irmãos em 28/08/1857, no barco a vapor Continentista. Obs.: teve ainda os filhos Jacob, Maria Magdalena, Maria Gertrudes e José João. Foi o primeiro professor de Walachai, atualmente pertencente a Morro Reuter RS. Lecionou entre os anos de 1866 e 1872, passando o cargo para o sobrinho Pedro Wickert. Mudou-se para o Travessão Dois Irmãos, onde lecionou durante 20 anos. Fonte: A História de Walachai, de João Benno Wendling. 



X-Cornelius Ries (*23/09/1783 Buch, Renânia-Palatinado, Alemanha/+Alemanha) casou-se com Maria Catharina Klein (*Alemanha/+Alemanha), na data de 08/11/1808, na Igreja Católica de Buch.



O FALECIMENTO



O seu falecimento deve ter ocorrido na cidade de Buch, em data ignorada. Sua esposa, Anna Maria Goergen, faleceu em 14/03/1785 na cidade de Buch.




MARGARETHA RIES


Margaretha Ries, minha pentavó (5ª avó), filha de Johann Peter Ries e de Anna Maria Goergen, nasceu em 30/12/1769 na cidade de Buch na Renânia-Palatinado. Foi batizada em 31/12/1769 na Igreja Católica daquela cidade.


Postal antigo da cidade de Buch


O CASAMENTO


Margaretha Ries casou-se com Johannnes Welter (*30/12/1774 Buch, Renânia-Palatinado, Alemanha/+08/10/1828 Recife, Pernambuco, Brasil), meu pentavô (5º avô), filho de Johannes Leonhard Welter e de Anna Maria Scherer, na data de 16/08/1797, na Igreja Católica de Buch. Casaram-se no civil na data de 19/09/1797. Deste matrimônio, tiveram quatro filhos.



OS FILHOS (VER FAMÍLIA WELTER)



I-Johannes Welter (*14/10/1799 Buch, Renânia-Palatinado, Alemanha/+Após 1870 RS) casou-se com Maria Catharina Heil (*31/10/1811 Longkamp, Renânia-Palatinado, Alemanha/+23/03/1870 Nova Colúmbia – Bom Princípio RS) no Brasil. Segundo Carl Schlitz (Crônicas de Bom Jardim), Johannes Welter era dirigente da Comunidade Católica de Ivoti no ano de 1852, sendo novamente indicado em 1855. A família foi morar em Bom Princípio RS, na localidade de Nova Colúmbia. O casal teve nove filhos: José, Catharina, João, Maria, Guilhermina, Paulo, Jacob, Margarida e Anna.



II-Peter Welter (*23/02/1802 Buch, Renânia-Palatinado, Alemanha/+18/11/1882 Linha Nova RS) casou-se com Anna Maria Margaretha Unfried (*1809 Alemanha/+Antes 1846 RS), filha de Johann Jacob Unfried e Agnes Kraemer, na data de 10/05/1835 em São Leopoldo RS, em primeiras núpcias (Cúria Porto Alegre, São Leopoldo, Livro Casamentos n. 1, fl. 34 e 34 verso), com quem teve cinco filhos: João, Francisco, Catharina, Pedro e Margaretha; em segundas núpcias, casou-se com Maria Margaretha Würzius (*1824 Alemanha/+RS), filha de Anton Würzius e Anna Susanna Martini, em 30/04/1846, na Linha Nova RS (Cúria Porto Alegre, São Leopoldo, Livro Casamentos n. 1, fl. 70), com quem teve pelo menos um filho chamado Diogo (Jacob). Pedro possuía o Lote nº 12 A da Linha Nova, com 79.382 braças quadradas. Ele havia chegado ao lugar em 1833, como colono do Governo, do qual recebeu estas terras. Como não possuía nenhum documento, pediu ao Comissário Especial a legalização da posse das terras onde residia e as cultivava, sendo atendido (Códice C389, Arquivo Histórico do Rio Grande do Sul). Faleceu de velhice aos 80 anos de idade e foi sepultado no Cemitério Especial de Linha Nova RS;


III-Apollonia Welter (*03/04/1808 Buch, Renânia-Palatinado, Alemanha/+Alemanha) não imigrante;


IV-Johannes Joseph Welter (*31/01/1811 Buch, Renânia-Palatinado, Alemanha/+13/02/1856 Rio Pardo RS), meu tetravô (4º avô), casou-se com Anna Catharina Mossmann (*19/05/1816 Fronhofen, Renânia-Palatinado, Alemanha/+11/10/1883 Ivoti RS), minha tetravó (4ª avó), filha de Johann Jacob Mossmann e Anna Maria Neumann, entre os anos de 1837 e 1838, provavelmente na cidade de São Leopoldo RS. O casal teve nove filhos: 
Catharina, Barbara, Carlos, Francisco, Maria Josefa, José, João, Luiza e Josephina. Faleceu vítima de afogamento aos 45 anos de idade e a esposa por apoplexia aos 67 anos de idade;


Lápide do túmulo da filha Barbara Welter Schuster, minha trisavó - Despique, Pareci Novo RS



O FALECIMENTO DE MARGARETHA RIES


Margaretha Ries faleceu na data de 29/01/1826, na cidade de Buch. Conforme o relato da imigração da família Welter, o patriarca Johannes, tendo enviuvado de Margaretha Ries em 29/01/1826, emigrou da Alemanha com seus filhos em abril de 1828, chegando ao Brasil no mês de agosto deste mesmo ano. A família viveu na Colônia de Santa Amélia em Pernambuco e, no ano de 1833, mudou-se para Bom Jardim (atual lvoti), no Rio Grande do Sul.


Ver a continuação: Família Ries 2ª Parte – Genealogia




Família Rosbach 1ª Parte - Ancestrais e Descendentes











A ORIGEM DO SOBRENOME ROSBACH (ROSSBACH)


Rosbach é um sobrenome de origem germânica. A alcunha de família surgiu na antiga região de Hamburgo, sendo que os primeiros membros do clã eram Teutões. Uma das referências mais antigas a respeito do sobrenome tem como registro o século XIII. Os Teutões eram descendentes da metade leste do Império Romano, que se dividiu após a morte de Carlos Magno. Historicamente, eles formavam uma tribo germânica que era originária da península de Jutlândia (atualmente Dinamarca). O vocábulo “teutônico” é considerada um sinônimo de “germânico”.


GRAFIAS DO SOBRENOME ROSBACH


Existem algumas variações de grafia do sobrenome, tais como: Rosenbach, Rossbach, Roesbach, Rosenbach, Rosenback, Rosback, Roesback, Roseback, Rosenbacher, Rosenbacker, Rosenbecker, Rosenbecher, Rosenbech, entre outras.


O BRASÃO


O brasão é constituído por um escudo de ouro com um cavalo negro. O ouro simboliza a riqueza, a nobreza e o poder. O cavalo é um emblema de valor, intrepidez e lealdade. O cavalo sem arreios e montaria é um símbolo de independência.





A REGIÃO DE ORIGEM


A família Rosbach era natural da região do Rio Mosela, pertencente à Província Prussiana do Reno, atualmente Renânia-Palatinado na Alemanha. Genoveva Rosbach, minha pentavó, era natural de Nickenich.


Nickenich é um município do distrito de Mayen-Koblenz, situado ao norte da Renânia-Palatinado, Alemanha, cuja origem vem da junção dos distritos de Mayen e de Koblenz. Neste distrito, os principais rios são o Reno e o Mosela, que se unem em Koblenz. De origem celta, foi ocupada pelos romanos e, após, pelos francos. A cidade foi estabelecida desde o século XII, época em que lá viveram integrantes da nobreza e altas personalidades. A cidade é conhecida no país como um destino turístico. Possui cerca de 3.600 habitantes.




Nickenich - Renânia-Palatinado - Alemanha


Genoveva Rosbach e o esposo Johann Peter Kossmann, com os filhos Christine, Maria Anna, Anton, Catharina e uma criança que não sabemos o nome e que faleceu antes do início da viagem, em Bremen, entre as datas de 12/08/1828 e 10/09/1828 (esta última data corresponde ao último rapport do navio), emigraram da Alemanha com destino ao Brasil.


A IMIGRAÇÃO


O trimastro Olbers, de bandeira da Cidade Livre e Hanseática de Bremen, foi o veleiro mais importante e o de maior tonelagem empregado para transportar imigrantes alemães. Sua primeira viagem foi com destino ao Brasil. O Olbers foi construído nos estaleiros de Archangelsk, na Rússia, inicialmente com o nome de Elisabeth Bvoid, pertencendo à firma francesa Martin Lafitte & Cia. Foi vendido a um consórcio de comerciantes em Bremen por 80.000 francos franceses em 05/07/1828, passando a se chamar Olbers, em homenagem ao médico e astrônomo Wilhelm Olbers.


O veleiro Olbers

O governo de Bremen havia adquirido do Rei de Hannover um lugar chamado Geestendorf, na embocadura do Rio Weser, para construir um porto para barcos de grande calado. Deste porto chamado de Bremerhaven, zarpou o Olbers em 26/09/1828. A família Kossmann (consta como Cossmann) era a de nº 128 da relação de passageiros. Estes passageiros subiram a bordo duas semanas antes desta data. Acredita-se que teve dois capitães nesta viagem: J. M. Herklots e Gerhard Claussen, talvez pelo fato de haver um grande número de pessoas a serem transportadas.


Na viagem, faleceram 33 crianças e 7 mulheres, mas teriam nascido 42 crianças. Houve um vendaval e uma tempestade pesada, durando cerca de 10 dias. Depois deste acontecimento, a viagem marítima foi considerada fácil e não perigosa.


No dia 17/12/1828, chegaram ao Rio de Janeiro os 768 passageiros, depois de 83 dias de viagem, desembarcando na praia da Armação, hoje cidade de Niterói. O desembarque dos passageiros finalizou-se em 02/01/1829, cobrando-se 17$000 réis por pessoa pelo custo da viagem. Da Armação, os passageiros foram reconduzidos a três barcos costeiros. A família Kossmann embarcou no barco Orestes, que partiu em 08/02/1829, e chegou ao porto de Rio Grande no RS em 25 dias. Após, embarcaram no iate de Manoel José de Leão, navegando pela Lagoa dos Patos até Porto Alegre durante 5 dias. Os passageiros não foram conduzidos em lanchões até São Leopoldo, como era comum nestes casos, mas na canhoneira chamada 18 de Outubro que os levou até aquela Colônia no dia 18/03/1829 (Quadriênio 1827-1830 da Imigração e Colonização Alemã no RS, de Carlos H. Hunsche & Maria Astolfi). Os Kossmann fixaram residência inicialmente na antiga Colônia de São Leopoldo.


NICOLAU ROSBACH


Nicolau Rosbach, meu hexavô (6º avô), era natural da região do Rio Mosela, pertencente naquela época à Província Prussiana do Reno, atualmente Renânia-Palatinado na Alemanha. Ignora-se o nome de seus pais.



Panorama de Nickenich (Foto: site da cidade)

O CASAMENTO


Casou-se com Elisabetha Weiller (*15/02/1742 Kruft, Renânia-Palatinado, Alemanha/+Alemanha), minha hexavó (6ª avó), filha de Wilhelm Weiller e de Christina Straden, na data de 23/04/1782, na Igreja Católica de Nickenich. O casal teve seis filhos.



OS FILHOS


I-Johann Joseph Rosbach (*13/12/1781 Nickenich, Renânia-Palatinado, Alemanha/+Alemanha);


II-Johann Jacob Rosbach (*29/12/1782 Nickenich, Renânia-Palatinado, Alemanha/+Alemanha);


III-Margaretha Rosbach (*06/10/1785 Nickenich, Renânia-Palatinado, Alemanha/+Alemanha);


IV-Anton Rosbach (*29/07/1787 Nickenich, Renânia-Palatinado, Alemanha/+Alemanha);


V-Genoveva Rosbach (*12/10/1789 Nickenich, Renânia-Palatinado, Alemanha/+Antes Nov/1852 RS), minha pentavó (5ª avó), casou-se com Johann Peter Kossmann (*06/04/1788 Trimbs, Renânia-Palatinado, Alemanha/+23/02/1843 São Leopoldo RS), meu pentavô (5º avô), filho de Philipp Kossmann e Anna Catharina Bauer, por volta de 1811 na Alemanha;


VI-Christina Rosbach (*06/05/1792 Nickenich, Renânia-Palatinado, Alemanha/+Alemanha).


O FALECIMENTO


Não há informações até o momento sobre a data e o local de falecimento de Nicolau Rosbach e de sua esposa.



GENOVEVA ROSBACH


Genoveva Rosbach, minha pentavó (5ª avó), nasceu em 12/10/1789, no município de Nickenich, do distrito de Mayen-Koblenz, região do Rio Mosela, pertencente na época à Província Prussiana do Reno, atualmente Renânia-Palatinado na Alemanha. Seus pais eram Nicolau Rosbach e Maria Elisabetha Weiller. Foi batizada na Igreja Católica de Nickenich, na data de seu nascimento.


A Igreja Católica de Nickenich (à esquerda)



O CASAMENTO 



Genoveva Rosbach casou-se com Johann Peter Kossmann (*06/04/1788 Trimbs, Renânia-Palatinado, Alemanha/+23/02/1843 São Leopoldo RS), meu pentavô (5º avô), filho de Philipp Kossmann e Anna Catharina Bauer, por volta do ano de 1811, na Alemanha. O casal teve sete filhos.


VER FAMÍLIA KOSSMANN


Genealogia de Genoveva Rosbach

Primeira Geração

1. Genoveva Rosbach, minha pentavó (5ª avó), nasceu em 12 outubro 1789 em Nickenich, Renânia-Palatinado, Alemanha. Ela faleceu antes novembro 1852 em São Leopoldo, RS, Brasil.

Genoveva casou-se com Johann Peter Kossmann, meu pentavô (5º avô), filho de Philipp Kossmann e Anna Catharina Bauer, em 1811 em Alemanha. Johann nasceu em 6 abril 1788 em Trimbs, enânia-Palatinado, Alemanha. Ele faleceu em 23 fevereiro 1843 em São Leopoldo, Rio Grande do Sul, Brasil.

Eles tiveram os seguintes filhos

2 F i. Christine Kossmann nasceu em 24 agosto 1812 na Província Prussiana do Reno. Ela faleceu em 2 outubro 1883 em Picada Feijão, Ivoti, Rio Grande do Sul, Brasil.

Christine casou-se com Ernst (Ernesto) Schmaedecke, filho de ? Schmaedecke e ? Dietrich, em 1 abril 1831 em São Leopoldo, Rio Grande do Sul, Brasil. Ernst nasceu em 5 outubro 1801 em Hamburgo, Alemanha. Ele faleceu em 6 julho 1886 em Picada Café, Rio Grande do Sul, Brasil.

3 F ii. Maria Anna Kossmann, minha tetravó (4ª avó), nasceu em 1819 na Província Prussiana do Reno. Ela faleceu em 11 dezembro 1856 em Costa da Serra, Rio Grande do Sul, Brasil.

Maria casou-se com Andreas Schuster, meu tetravô (4º avô), filho de Adam Schuster e Anna Barbara Müller, em 10 agosto 1836 em São Leopoldo, Rio Grande do Sul, Brasil. Andreas nasceu em janeiro 1814 em Laibach, Dörzbach, Baden-Württemberg, Alemanha. Ele faleceu em 13 janeiro 1890 em Harmonia, Rio Grande do Sul, Brasil.

4 F iii. Catharina Kossmann nasceu em 1823 na Província Prussiana do Reno. Ela faleceu em 25 setembro 1908 em Tupandi, Rio Grande do Sul, Brasil.

Catharina casou-se com Guilherme (Wilhelm) Stein, filho de Wilhelm (Guilherme) Stein e Elisabetha Nauert, em 16 julho 1849 em São Leopoldo, Rio Grande do Sul, Brasil. Guilherme nasceu em 1825/1826 em Oldenburg, Alemanha. Ele faleceu em 14 julho 1894 em Picada Cará, Feliz, Rio Grande do Sul, Brasil.

5 M iv. Anton Kossmann nasceu em 1825 na Província Prussiana do Reno. Ele faleceu em 15 maio 1903 em Jacarezinho, Encantado, RS, Brasil.

Anton casou-se com Maria Anna Recktenwald, filha de Martin Recktenwald e Barbara Veit, em 29 novembro 1848 em São Leopoldo, Rio Grande do Sul, Brasil. Maria nasceu em 11 novembro 1833 em Eiweiler, Saarland, Alemanha. Ela faleceu em 11 outubro 1906 em Jacarezinho, Encantado, RS, Brasil.

6 M v. NN Kossmann nasceu em 1827/1828 na Província Prussiana do Reno. Ele faleceu em 1828 em Bremen, Alemanha.

7 F vi. Anna Maria Kossmann nasceu em 1829 em São Leopoldo, RS, Brasil. Ela faleceu em 2 agosto 1916 em Barra do Ribeiro, RS, Brasil.

Anna casou-se com Pedro (Peter) Ambos (Ames), filho de Pedro (Peter) Ames e Maria Margaretha Schwan, em 1852 em Rio Grande do Sul, Brasil. Pedro nasceu em 30 abril 1825 em Tholey, Alemanha. Ele faleceu antes 1897 em Barra do Ribeiro, RS, Brasil.

8 M vii. Pedro Gabriel Kossmann nasceu em 11 novembro 1831 em Feliz, Rio Grande do Sul, Brasil. Ele faleceu em 15 setembro 1909 em Triunfo, RS, Brasil.

Pedro casou-se com Catharina Lorig, filha de Mathias Lorig e Gertrudes Koster, em 23 novembro 1852 em São Leopoldo, Rio Grande do Sul, Brasil. Catharina nasceu em 1832/1833 na Alemanha. Ela faleceu em 12 setembro 1921 em Triunfo, RS, Brasil.



O LOCAL DE RESIDÊNCIA


Os Kossmann fixaram residência inicialmente na antiga Colônia de São Leopoldo. No registro de casamento do primeiro filho brasileiro, Gabriel, consta que este teria nascido na Picada Feliz, onde residia com a família na Picada Cará ou Linha São Miguel do Cará. O registro da filha Anna Maria, nascida no Rio Grande do Sul, não foi encontrado, para que pudéssemos obter mais alguma informação sobre os primeiros tempos da família Kossmann no Rio Grande do Sul. Um detalhe importante aparece no batismo do neto Pedro Schmaedecke (Cúria Porto Alegre, Capela de Santana, Livro Batismos n. 3, fl. 90), em que Johann Peter Kossmann e Genoveva Rossbach foram seus padrinhos na data de 18/04/1842. O batismo foi realizado pelo pároco da cidade de Capela de Santana, na Capela de São Pedro, da Picada Três Irmãos. Este dado pode revelar que o casal Kossmann estaria vivendo nesta localidade na época do batismo. Obs.: a Picada Três Irmãos era uma localidade da cidade de Igrejinha, que antigamente pertencia à Colônia de Santa Maria do Mundo Novo, a qual era dividida em Baixa Santa Maria, hoje Taquara, Média Santa Maria, hoje Igrejinha, e Alta Santa Maria, atual Três Coroas.


O FALECIMENTO


Não temos informações até o momento sobre a data e o local de falecimento de Genoveva. Ela faleceu entre as datas do casamento da filha Catharina, 16/07/1849, e do casamento do filho Gabriel em 23/11/1852. Johann Peter Kossmann faleceu em 23/02/1843, devido a uma “moléstia interna”, conforme registro de óbito da igreja, sendo sepultado no Cemitério Municipal de São Leopoldo (Cúria Metropolitana de Porto Alegre, Óbitos, São Leopoldo Livro nº. 1, fl. 27 v).


Ver a continuação: Família Rosbach 2ª Parte - Genealogia