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Os artigos veiculados neste blog podem ser utilizados pelos interessados, desde que citada a fonte: GÖLLER, Lisete. [inclua o título da postagem], in Memorial do Tempo (https://memorialdotempo.blogspot.com), nos termos da Lei n.º 9.610/98.

sábado, 28 de fevereiro de 2015

Família Schmitz (Phillip) - O Moinho Construído por Phillip Schmitz


Post Scriptum: no dia 19/05/2015, a velha casa do moinho foi desmanchada, deixando de existir para sempre. As partes integrantes do moinho foram compradas por uma pessoa de Nova Hartz RS, com a finalidade de remontá-las, fazendo a moenda funcionar novamente nesta cidade. A madeira utilizada na construção deverá ser tratada, para que a casa possa ser reconstruída. Neste momento, a publicação sobre o moinho torna-se um registro muito importante, a fim de que o seu papel e o seu lugar na História não se percam. E coube a mim, Lisete Göller, tataraneta de Philipp Schmitz, resgatar as derradeiras imagens e recompor os fragmentos de histórias que ainda puderam ser reunidos.   


Agradecimento: ao primo Blasio Alberto Bervian pelas informações recebidas e pelo apoio na pesquisa de campo.



O moinho construído por Phillip Schmitz, por volta de 1850, na Picada Feijão, Ivoti RS - Foto: Arquivo Pessoal


O moinho construído por meu tataravô Philipp Schmitz, apelidado de o Pequeno (para diferenciá-lo do primo de mesmo nome e sobrenome, apelidado de o Grande), situa-se na localidade de Bohnental ou Picada Feijão, na cidade de Ivoti, no Rio Grande do Sul. O chamado Moinho dos Biehl, utilizado para o processamento de amendoim, está hoje em ruínas, e foi construído na técnica enxaimel por volta do ano de 1850, nas terras dos Schmitz, que habitavam o Lote nº 2, na Ala Leste, da antiga Picada do Café.


Localização (círculo em vermelho) do moinho na Picada Feijão - Fonte: Google Maps


A existência do moinho de 165 anos é relatada com breves palavras pelo Padre Karl Schlitz, nas Crônicas de Bom Jardim, publicadas no Deutsches Volksblatt, no ano de 1897. As crônicas eram fruto de entrevistas do jesuíta com os primeiros imigrantes que ainda viviam naquela época. No mesmo parágrafo, relata que o outro Philipp Schmitz, o Grande, que residia no Lote nº 5 da Ala Leste, construiu antes do final da Revolução Farroupilha uma ponte de madeira no Buraco do Diabo (Teufelsloch), local em que foi erguida posteriormente a Ponte do Imperador, entre os anos de 1857 a 1864, sobre o Arroio Feitoria. Esta ponte tinha o objetivo de possibilitar o escoamento da produção colonial. Philipp, o Grande, de profissão carpinteiro, ficou famoso por ter tido a ideia de cortar os mastros do navio Cäcilie, que enfrentava uma grande tempestade em alto-mar, a fim de evitar o naufrágio.


Localização do moinho na área do antigo Lote nº 2 na Ala Leste da Picada Feijão - Fonte: Google Maps


Ao que parece, Philipp, o Pequeno, deve ter aprendido o ofício com seu primo na chegada ao Brasil, pois no Familienbuch de Klüsserath, sua cidade-natal, consta que era agricultor. O ancestral faleceu em 09/01/1853 na localidade de Picada Feijão ou Bonhental. A data de falecimento é um marco importante, pois Carlos Biehl, proprietário histórico do moinho, comprou após a morte de Phillip a metade norte do lote dos Schmitz. Primeiramente, comprou a parte de Mathias em 21/07/1853, por 400 mil réis; depois, a parte do lote do casal José Schmitz, filho de Philipp Schmitz, o Grande, e Ignês (ou Agnes) Schmitz, filha de Philipp, o Pequeno, na data de 06/06/1864, por 300 mil réis.  É possível, entretanto, que ele já arrendasse as terras, tendo contratado Philipp Schmitz para a construção do moinho. 



A estrutura de madeiras encaixadas e preenchidas com tijolos usada na técnica enxaimel - Foto: Arquivo Pessoal


O filho Mathias Schmitz, por sua vez, comprou as áreas relativas à parte sul do lote, pertencentes a Antonio e Catharina Junges em 25/04/1861, por 600 mil réis, e a Pedro e Margarida Dorscheid em 18/01/1868, por 400 mil réis (Códice C-389, Arquivo Histórico do RS). Assim sendo, Carlos Biehl ocupava a parte norte ou B do Lote nº 2 da Ala Leste, com 62.963 braças quadradas. Por sua vez, Mathias ocupava a parte sul ou A, com 98.963 braças quadradas. No Livro 1º de Memoriais da Ala Leste da Picada do Café (Códice C-385, Arquivo Histórico do RS), onde foi feita a medição da área e as confrontações do terreno do Lote nº 2, na parte norte é mencionada a existência de um ribeirão ou córrego, o qual corria para o norte. Devido à existência deste curso d’água, que é chamado de Arroio Serraria, tornou-se viável a construção do moinho. 


O Arroio Serraria - Foto: Arquivo Pessoal


Os moinhos coloniais, conhecidos há séculos, aproveitam a energia cinética obtida pela movimentação das águas para a moagem de grãos. A água favorece a movimentação de rodízios de madeira, que estão ligados a uma pedra redonda e pesada chamada mó, que acaba por triturar os grãos, transformando-os em farinha ou, ainda, para possibilitar a extração de óleo, como era realizado no Moinho de Biehl, para a fabricação de óleo de cozinha ou de combustível usado nas lamparinas, para iluminação das casas. Este óleo produz menos cheiro e fumaça.


No caso do moinho de óleo de amendoim, uma ou duas mós de pedra rolavam sobre uma base fixa, onde era colocado o amendoim, esmagando as sementes e transformando-as numa espécie de bolo pastoso. A seguir, este bolo era levado ao forno, onde era aquecido. Depois, o bolo era colocado embaixo de uma tora de madeira que, movida pela energia gerada pela roda d’água, prensava o amendoim. Esta prensagem provocava o escoamento do óleo, que saía por um orifício localizado embaixo da prensa. O resíduo do processamento do amendoim, chamado de ‘torta’, era usado na alimentação dos porcos. No tempo dos imigrantes alemães, havia quatro moinhos de amendoim na Picada Feijão.



A parte interna do moinho, com a extensão da roda d'água - Foto: Arquivo Pessoal


A parte interna do moinho, onde era amassado o amendoim - Foto: Arquivo Pessoal


O interior do moinho - Foto: Arquivo Pessoal


O interior do moinho - Foto: Arquivo Pessoal


Vista externa do prédio do antigo moinho de 165 anos de existência - Foto: Arquivo Pessoal


A demolição do Moinho - 19/05/2015 - Picada Feijão RS - Foto: Blasio Alberto Bervian


A demolição do Moinho - 19/05/2015 - Picada Feijão RS - Foto: Blasio Alberto Bervian





Nota 1: No Livro 2º do Registro de Títulos, onde está incluída a Picada do Café, Mathias Schmitz recebeu o Título de Propriedade na data de 01/12/1868, mas teve que pagar a posse em excesso de 2.963 braças quadradas, no valor de 2.963 réis, além das taxas e impostos (Códice C-363, Arquivo Histórico do RS). Mathias também foi proprietário do Lote nº 3, Ala Leste, parte sul ou A, com 62 mil braças quadradas, que foi vendido a Felippe Weber por escritura lavrada em 01/10/1860 (Códice C-389, Arquivo Histórico do RS).




Nota 2: O Moinho hoje se encontra na propriedade de outra família, pois não há mais descendentes da Família Biehl na área deste antigo lote colonial. Entretanto, há um ramo dos Biehl que reside em outro local da Picada Feijão.



Nota 3: Não foi possível determinar o parentesco sanguíneo entre o Philipp Schmitz Pequeno e o Grande dentro das informações do Familienbuch de Klüsserath, isto é, não foi encontrado o ancestral em comum em linha direta para os mesmos.








segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

Família Mare 1ª Parte - Ancestrais e Descendentes










A ORIGEM E O SIGNIFICADO DO SOBRENOME


Mare/Mares è un cognome tipicamente veneto dell'area del basso bellunese, di Belluno, Ponte nelle Alpi, Sedico e Cesiomaggiore, con un ceppo anche a Maser nel trevisano, dovrebbe derivare dal nome del paese di Mares Pises di Ponte nelle Alpi o da Mareson di Zoldo Alto, entrambi nel bellunese.


O BRASÃO




A DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA DO SOBRENOME NA ITÁLIA




Fonte: cognomix.it


AS ORIGENS


A Família Mare, a qual pertence a ancestral Teresa Mare, minha pentavó, no presente estudo está adstrito à cidade de San Fele, Província de Potenza, na região da Basilicata, localizada no sul da Itália. Teresa era a bisavó paterna do imigrante Nicola Abarno.

                                                                                                               
A CIDADE DE SAN FELE




San Fele teve seu início no ano de 969, não como uma cidade, mas como um castelo-fortaleza contra os Bizantinos. Foi-lhe dado o nome de San Fele, porque os primeiros construtores eram da cidade de Venosa (cidade da Província de Potenza), que foi erigida sob a proteção deste Santo. Do antigo castelo, existem apenas algumas ruínas. O criador e fundador do castelo foi Otto I da Saxônia. Após setenta anos da existência do castelo-fortaleza, surgiram as primeiras casas da aldeia, junto às suas muralhas. San Fele ergue-se sobre uma montanha a 937 m de altitude, entre os montes Castello e Torretta, na parte ocidental de Potenza e é um importante centro zootécnico, com grande potencial turístico. 


San Fele - Fonte: National Geographic Travel - Michele Amoruso


TERESA MARE

Teresa Mare, minha pentavó (5ª avó), nasceu por volta do ano de 1756, na cidade de San Fele, Província de Potenza, na região da Basilicata. Os nomes de seus pais são ignorados até o momento.


O CASAMENTO

Teresa casou-se com Francesco Abarno (*1752/1753 San Fele, Província de Potenza, Itália/+07/08/1788 San Fele, Província de Potenza, Itália), meu pentavô (5º avô), cujos nomes dos pais são igualmente ignorados, por volta de 1777, em San Fele. Tiveram pelo menos 2 filhos.


OS FILHOS (VER FAMÍLIA ABARNO)

I-Rosa Abarno (*1777/1778 San Fele, Província de Potenza, Itália/21/03/1843 San Fele, Província de Potenza, Itália), Proprietária, casou-se por volta de 1800, com Francesco Russo (*03/03/1773 San Fele, Província de Potenza, Itália/+25/01/1829 San Fele, Província de Potenza, Itália), Massaro di Campo, filho de Giovanni Russo e Caterina Quaratiello. O casal teve 7 filhos: Giovanni Pio, Marcantonio, Giuseppa Caterina, Vito Luigi, Giuseppe Maria, Maria Teresa e Maria Michela;


II-Carlo Abarno (*1786/1787 San Fele, Província de Potenza, Itália/+04/04/1845 San Fele, Província de Potenza, Itália), meu tetravô (4º avô), Proprietário, casou-se em primeiras núpcias com  Caterina Marrafino (*1790 San Fele, Província de Potenza, Itália/+Antes de 1810 San Fele, Província de Potenza, Itália), por volta de 1808, não havendo notícia de filhos; casou-se em segundas núpcias com Feliciana Radice (*1790/1791 San Fele, Província de Potenza, Itália/+23/12/1877 San Fele, Província de Potenza, Itália), minha tetravó (4ª avó), Filatrice, filha de Canio Radice e Angela Maria Del Priore, na data de 02/10/1810, na cidade de San Fele.


O LOCAL DE RESIDÊNCIA

A família de Francesco Abarno e Teresa Mare residia na cidade de San Fele. 


O FALECIMENTO

Não foi possível encontrar o falecimento de Teresa Mare, que deve ter ocorrido antes do ano de 1810, ano da implantação do registro civil na Itália. 



CARLO ABARNO

Carlo Abarno, meu tetravô (4º avô), filho de Francesco Abarno e Teresa Mare, nasceu por volta do ano de 1786/1787, na cidade de San Fele, Província de Potenza, Itália.                                                       

O CASAMENTO

Carlo Abarno casou-se com Feliciana Radice (*1790/1791 San Fele, Província de Potenza, Itália/+23/12/1877 San Fele, Província de Potenza, Itália), minha tetravó (4ª avó), filha de Canio Radice e de Angela Maria Del Priore, na data de 02/10/1810, na cidade de San Fele. Entre os anos de 1860 e 1870, Feliciana aparece como Fiandeira (Filatrice), e também como Proprietária (Possidente). Na época de seu óbito, no ano de 1877, era Costureira (Cucitrice), residindo na Via Pallonetto em San Fele. O casal teve 11 filhos.


OS FILHOS

I-Francesco Maria Abarno (*14/08/1811 San Fele, Província de Potenza, Itália/+25/04/1900 Alegrete RS) meu trisavô (3º avô), Ferreiro, casou-se em primeiras núpcias com Angela Maria Crisonino (*02/11/1813 Santomenna, Salerno, Itália/+18/05/1852 San Fele, Província de Potenza, Itália), minha trisavó (3ª avó), Costureira, filha de Francesco Vito Nicola Crisonino e Maria Vittoria Napoliello, na data de 29/09/1830, em San Fele. O casal teve 11 filhos, que serão descritos posteriormente; casou-se em segundas núpcias com Vita Maria Vincenza Tauriello (*14/08/1811 San Fele, Província de Potenza, Itália/+07/12/1894 San Fele, Província de Potenza, Itália), Tessitrice, filha de Francesco Tauriello e Lucia Radice, na data de 10/11/1856, em San Fele, não tendo o casal tido filhos;


II-Maria Teresa Abarno (*14/03/1813 San Fele, Província de Potenza, Itália/+16/07/1891 San Fele, Província de Potenza, Itália), Agricultora, casou-se com Canio Summa (*1806/1807 San Fele, Província de Potenza, Itália/+07/02/1840 San Fele, Província de Potenza, Itália), Ferreiro, filho de Francesco Summa e Caterina Pietropinto, na data de 05/01/1830, em San Fele. Tiveram 8 filhos: Francesco, Caterina I, Carlo Vito, Caterina II, Feliciana, Michele, Francesco Cataldo e Vito Vincenzo;


III-Canio Maria Abarno (*24/01/1815 San Fele, Província de Potenza, Itália/+18/01/1843 San Fele, Província de Potenza, Itália), Proprietário, casou-se com Angela Rosa Girardi, (*06/02/1815 San Fele, Província de Potenza, Itália), Tessitrice, filha de Giuseppe Girardi e Marcantonia Montella, na data de 19/01/1836, em San Fele. Tiveram três filhos: Carlo Feliciano, Feliciana Mariantonia e Giuseppe Michele;


IV-Angela Rosa Abarno (*12/10/1817 San Fele, Província de Potenza, Itália/+12/07/1870 San Fele, Província de Potenza, Itália), Possidente, casou-se com Giuseppe Fasanella (*26/05/1814 San Fele, Província de Potenza, Itália/+19/01/1899 San Fele, Província de Potenza, Itália), Massaro di Campo, filho de Antonio Pio Fasanella e Cecilia Pascale, na data de 25/06/1835, em San Fele. Tiveram 12 filhos: Angela Maria, Maria Cecilia, Antonia Feliciana, Cecilia I, Antonio Maria, Carlo, Maria Lucia, Vito, Cecilia II, Michele, Canio e Francesco;


V-Vito Michele Abarno I (*20/09/2819 San Fele, Província de Potenza, Itália/+19/03/1822 San Fele, Província de Potenza, Itália);


VI-Angela Maria Abarno (*26/02/1821 San Fele, Província de Potenza, Itália/+San Fele, Província de Potenza, Itália) casou-se com Leonardo Maria Marolda (*04/08/1823 San Fele, Província de Potenza, Itália/+San Fele, Província de Potenza, Itália), Calzolaio (Sapateiro), filho de Vito Marolda e Caterina Rubino, na data de 10/02/1844, em San Fele. Tiveram 6 filhos: Vito Maria, Caterina Maria, Carlo, Michele, Giovanni e Caterina;


VII-Vito Michele Abarno II (*06/01/1823 San Fele, Província de Potenza, Itália/+15/12/1868 San Fele, Província de Potenza, Itália), Ferreiro, casou-se com Maddalena Pietropinto (*23/02/1829 San Fele, Província de Potenza, Itália/+30/07/1915 San Fele, Província de Potenza, Itália), Proprietária, filha de Francesco Pietropinto e Maria Lucia Longhino, na data de 19/06/1847, em San fele.Tiveram pelo menos 2 filhas: Feliciana I e Feliciana II;


VIII-Mariantonia Abarno (*01/06/1825 San Fele, Província de Potenza, Itália/+25/10/1825 San Fele, Província de Potenza, Itália);


IX-Vincenzo Antonio Abarno (*18/08/1826 San Fele, Província de Potenza, Itália/+07/06/1892 San Fele, Província de Potenza, Itália), Cantiniere, casou-se com Giuditta Caputi (*23/09/1823 San Fele, Província de Potenza, Itália/+26/06/1910 San Fele, Província de Potenza, Itália), Filatrice, filha de Antonio Maria Caputi e de Mariantonia Pistolese, na data de 18/06/1851, em San Fele.  O casal teve 7 filhos: Feliciana I, Mariantonia, Feliciana II, Maria Giuseppa, Filomena Michela, Carlo Antonio e Francesco;


X-Michele Maria Abarno (*21/08/1829 San Fele, Província de Potenza, Itália/+24/06/1900 Manhattan, New York, EUA), Cantiniere, casou-se com Maria Giuseppa Lanza (*21/06/1836 San Fele, Província de Potenza, Itália/+31/10/1900 Manhattam New York, EUA), filha de Sebastiano Lanza e Margarita Fortannascere, na data de 14/03/1853, em San Fele. Tiveram 11 filhos: Feliciana I, Filomena Donata, Mariangela, Carlo, Sebastiano, Feliciana II, Mariantonia, Donatantonio, Teresa, Nick e Charles Michael;


XI-Maria Michela Abarno (*20/11/1833 San Fele, Província de Potenza, Itália/+15/08/1854 San Fele, Província de Potenza, Itália), casou-se com Vitantonio Graziano (*13/02/1829 San Fele, Província de Potenza, Itália), Campista, filho de Michele Graziano e Lucrezia Adesio, na data de 30/06/1849, em San Fele. Tiveram 2 filhos: Carlo e Lucrezia.

 
A PROFISSÃO

Carlo Abarno, na época de seu casamento, era considerado Benestante, ou seja, um homem de posses; após, figura como Proprietário (Possidente), tendo-se a informação de que no ano de 1835 era Pizzicarolo, vendedor de queijos e salames.
 

O LOCAL DE RESIDÊNCIA

Residia na Via Verdesca (atual Via G. Faggella), na cidade de San Fele, onde faleceu.


O FALECIMENTO

Carlo Abarno faleceu na data de 04/04/1845, na cidade de San Fele.



FRANCESCO MARIA ABARNO
                                                 
Francesco Maria Abarno, meu trisavô (3º avô), filho de Carlo Abarno e Feliciana Radice, nasceu em 14/08/1811, na cidade de San Fele, Província de Potenza, na região da Basilicata. 


O CASAMENTO 

Francesco Abarno casou-se em primeiras núpcias com Angela Maria Crisonino (*02/11/1813 Santomenna, Salerno, Itália Itália/+18/05/1852 San Fele, Província de Potenza, Itália), minha trisavó (3ª avó), Costureira, filha de Francesco Vito Nicola Crisonino e Maria Vittoria Napoliello, na data de 29/09/1830, na cidade de San Fele. O casal teve 11 filhos. Francesco Maria casou-se em segundas núpcias com Vita Maria Vincenza Tauriello (*14/08/1811 San Fele, Província de Potenza, Itália/+07/12/1894 San Fele, Província de Potenza, Itália), Tessitrice, filha de Francesco Tauriello e Lucia Radice, na data de 10/11/1856, em San Fele. O casal não teve filhos.


OS FILHOS

I-Feliciana Lucia Abarno (*13/12/1831 San Fele, Província de Potenza, Itália/+05/01/1832 San Fele, Província de Potenza, Itália);


II-Carlo Abarno (*07/06/1833 San Fele, Província de Potenza, Itália) sem mais notícias;


III-Nicola Vito Maria Abarno (*25/01/1835 San Fele, Província de Potenza, Itália/+30/12/1835 San Fele, Província de Potenza, Itália);


IV-Feliciana Filomena Abarno (*18/02/1837 San Fele, Província de Potenza, Itália/+02/11/1882 San Fele, Província de Potenza, Itália). Faleceu solteira. Profissão: Costureira (Cucitrice). 


V-Maria Antonia Vittoria Abarno (Irmã Maria Emmannuela) (*17/01/1840 San Fele, Província de Potenza, Itália/+10/12/1886 San Fele, Província de Potenza, Itália). Era Freira (Monaca). 


VI-Nicola Maria Abarno (*19/02/1842 San Fele, Província de Potenza, Itália/+15/05/1918 Alegrete RS, Brasil), meu bisavô, casou-se em primeiras núpcias com Angela Maria De Vico (*19/07/1847 Fele, Província de Potenza, Itália/+11/03/1897 Quarai RS, Brasil), filha de Nicola De Vico e Mariantonia Liccione, na data de 02/11/1865, na cidade de San Fele. O casal teve 5 filhos. Nicola teve uma união estável com Maria do Carmo Machado (*1857/1858 Alegrete RS/+21/07/1896 Alegrete RS), minha bisavó, que lhe deu 5 filhos. Após o falecimento de Maria do Carmo, Nicola casou-se com Maria Eugenia Belhomet (*02/12/1874 Alegrete RS/+12/10/1901 Alegrete RS), viúva do italiano Luiggi Lucchese, na data de 26/03/1898, na cidade de Alegrete RS. O casal teve 2 filhas. Após o falecimento de Eugenia, Nicola casou-se com Rosa Basile (*1853 Albânia/+27/09/1940 Alegrete RS), em 11/05/1903, na mesma cidade, com quem não teve filhos.


VII-Maria Teresa Lucia Abarno (*14/12/1843 San Fele, Província de Potenza, Itália/+07/08/1931 Alegrete RS, Brasil) casou-se com o Comerciante Potito Di Napoli (*25/11/1838 San Fele, Província de Potenza, Itália/+26/02/1921 Alegrete RS, Brasil), filho de Nicola Maria Di Napoli e Maria Michela Tomasulo, na data de 29/04/1862, na cidade de San Fele, Itália. Tiveram 5 filhos: Maria Michela, Nicola, Francesco, Angela Maria e Nicola II. 


VIII-Maria Michela Abarno I (*02/03/1846 San Fele, Província de Potenza, Itália/+19/02/1847 San Fele, Província de Potenza, Itália);


IX-Vitor (Vito) Abarno (*05/12/1847 San Fele, Província de Potenza, Itália/+Argentina), Alfaiate (Sarto), casou-se com Manuela Ygnacia Barbita Savia (*22/01/1861 Salto, Uruguai/+Argentina), filha de Fernando Barbita e Segunda Savia, na data de 22/11/1879, na cidade de Salto. O casal teve 14 filhos: Angela Maria, Gavina, Venecia, Feliciana, América, Manuela, Duílio Fernando, Maria Sofia, Carlos I, Romeo, Carlos II, Francisco, Carmen (Cármela) e Maria Luisa.


X-Giuseppe Abarno (*16/11/1849 San Fele, Província de Potenza, Itália/+01/02/1915 San Fele, Província de Potenza, Itália), Ferreiro, casou-se com Angela Maria Trotta (*04/02/1860 Avigliano, Província de Potenza, Itália/+11/02/1910 San Fele, Província de Potenza, Itália), filha de Giuseppe Trotta e Caterina Barbeto, na data de 05/02/1881 em Avigliano, Potenza, Itália. O casal teve 12 filhos. Giuseppe, depois de enviuvar, uniu-se à Anna Maria Coviello (*San Fele, Província de Potenza, Itália/+após 1915 San Fele, Província de Potenza, Itália), não tendo filhos desta união. São filhos do primeiro casamento: Francesco, Angela Maria I, Pasquale I, Pasquale II, Angela Maria II, Giuseppe I, Caterina, Giuseppe II, Pasquale III, Maria Stella I, Maria Stella II e Giuseppina.

XI- Maria Michela Abarno II (*27/01/1852 San Fele, Província de Potenza, Itália), sem notícias.


A PROFISSÃO

Francesco Maria Abarno era Ferreiro (Fabbro Ferraio).
 

O LOCAL DE RESIDÊNCIA

Residia na Via Verdesca, s/nº e, após, na Via Piazza, nº 9 na cidade de San Fele, residiu na cidade de Salto (Uruguai) e Alegrete, RS (Brasil).


O FALECIMENTO

Francesco faleceu em 25/04/1900, em sua residência, na cidade de Alegrete RS. Foi sepultado no Cemitério Municipal da mesma cidade. 



NICOLA MARIA ABARNO
                                                 
Nicola Maria Abarno ou Nicola Abarno, meu bisavô, nasceu em 19/02/1842 na cidade de San Fele. Foi batizado em 20/02/1842 na Igreja Católica de San Fele. Era filho de Francesco Abarno e de Angela Maria Crisonino. Nicola teve 12 filhos decorrentes de três uniões, sendo que, com a quarta esposa, não teve filhos.


OS CASAMENTOS

Nicola Abarno casou-se aos 23 anos em primeiras núpcias com Angela Maria De Vico (*19/07/1847 San Fele, Província de Potenza, Itália/+11/03/1897 Quarai RS), com 18 anos, filha de Nicola De Vico e Mariantonia Liccione, na data de 02/11/1865, na cidade de San Fele. O casal teve 5 filhos: Angela Maria I, Mariantonia, Maria Antonia, Angela Maria II e Francescantonio. 

Nicola teve como companheira Maria do Carmo Machado (*1857/1858 Alegrete RS/+21/07/1896 Alegrete RS), minha bisavó, não tendo se casado e nem vivido com ela. O casal teve 5 filhos: Conrado, Manoel Victor, Alfonsina, minha avó, casada com Rocco Di Giuseppe, meu avô, Mathilde e Euclydes. 

Nicola casou-se, aos 56 anos, com Maria Eugenia Belhomet (*02/12/1874 Alegrete RS/+12/10/1901 Alegrete RS), viúva do italiano Luis (Luiggi) Lucchese, com 22 anos de idade, filha de Augustin Nicolas Belhomet e Francisca Lucrecia de Carvalho, na data de 26/03/1898, O casal teve 2 filhas: Carmen e Lizena.

Após o falecimento de Eugenia Belhomet, Nicola casou-se com Rosa Basile (*1853 Albânia/+27/09/1940 Alegrete RS), solteira, filha de Nicola Basile e de Maria Teresa Traversi, na data de 11/05/1903, na cidade de Alegrete RS. O casal não teve filhos. Obs.: segundo relato de minha mãe, Philomena Abarno Di Giuseppe, Rosa teria nascido na Albânia e não na Itália. Foram encontrados os registros de todos os seus irmãos em Barile, Potenza, mas o seu não foi encontrado, o que reforça a veracidade do fato. 


O LOCAL DE RESIDÊNCIA DE NICOLA ABARNO

O último endereço de Nicola foi à Rua Mal. Floriano Peixoto, nº 21 (antigo número), esquina com a Rua Bento Manoel, em Alegrete RS. Na atualidade, estas ruas não se cruzam mais, pois parte da Rua Mal. Floriano deu lugar à Rua Daltro Filho. A casa de esquina ainda existe, sendo que é hoje em dia uma casa comercial.


A PROFISSÃO

Consta no registro de casamento de Nicola Abarno que este exercia a profissão de Comerciante. Pelos registros de nascimento de seus primeiros filhos, até o ano de 1874, ele exerceu a profissão de Ferreiro (fabbro ferraio). No ano de 1877, aparece como Proprietário no registro do filho Francescantonio Abarno. Até o final de sua vida, foi Comerciante.


O FALECIMENTO DE NICOLA ABARNO

Nicola faleceu às 14 horas do dia 15/05/1918, aos 76 anos de idade, por câncer de próstata, sendo o óbito atestado pelo Dr. Pietro Pitella (este médico italiano não deixou descendentes) e foi sepultado no Cemitério Municipal de Alegrete (CRCPN Alegrete, Livro C-9, fls. 33 verso/34, nº 141). No mesmo túmulo, foram sepultados: a esposa Rosa, a filha Lizena, o neto Francisco Abarno Giuseppe, a esposa deste Carmen Juliani, o genro Rocco Di Giuseppe e a bisneta Alfonsina Juliani Giuseppe.


Ver a continuação: Família Mare 2ª Parte - Genealogia



O Paladar do Tempo - As Aulas de Culinária do Colégio Sévigné
















Esta receita vem dos tempos das aulas de Culinária, que eram dadas no Colégio Sévigné nos Anos 1960. A freira que nos ensinava Culinária se chamava Irmã Beatriz. Tenho certa lembrança, mas não muito nítida, de onde ficava a nossa cozinha: saindo do nosso antigo bar ou cantina, em linha reta, atravessávamos o grande pátio em direção ao prédio do Científico e do Normal (hoje diríamos 2º Grau), onde havia uma escada para o subsolo. Daqui para frente, só me lembro da mesa onde degustávamos as nossas preparações, antes de irmos para casa ao meio-dia. Aqui está uma receita daqueles tempos: tão simples e gostosa!





PÃO-DE-LÓ DE LARANJA

Porções: 6 a 8

Ingredientes:

4 ovos;
1 ½ xícara de açúcar;
½ xícara de suco de laranja;
1 ½ xícara de farinha de trigo;
2 colheres de chá de fermento em pó.

Modo de fazer:

Bater as claras em neve;
Juntar as gemas e o açúcar, batendo sempre;
Depois de bem batidas, junte o suco, a farinha e o fermento;
Levar ao forno em forma untada com manteiga e farinha por 20 min a 30 min.




Família Mare 2ª Parte - Genealogia

(Antepassados do imigrante Nicola Abarno)


Segue abaixo a árvore genealógica da família no formato PDF, desde os ancestrais mais antigos, que pode ser acessada através do link do Google Drive.




Clicar no link abaixo para visualizar a árvore genealógica da família:
Última atualização: 13/03/2023

Família Radice 2ª Parte - Genealogia

(Antepassados do imigrante Nicola Abarno)


Segue abaixo a árvore genealógica da família no formato PDF, desde os ancestrais mais antigos, que pode ser acessada através do link do Google Drive.




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Última atualização: 13/03/2023

Família Del Priore 2ª Parte - Genealogia


(Antepassados do imigrante Nicola Abarno)


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Última atualização: 13/03/2023
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sábado, 14 de fevereiro de 2015

Família Graeff 1ª Parte - Ancestrais do Imigrante Johann Peter Schmitz










A ORIGEM E O SIGNIFICADO DO SOBRENOME 


O sobrenome foi primeiramente encontrado na Suíça. O significado mais aceito é o de que provém da palavra conde, que na língua alemã é escrita como Graf. Trata-se de um nome honorífico empregado como um apelido, que foi atribuído a um determinado indivíduo. Variações: Graf, Graff, Grafe, Graef, Graffen, Graffin e outras. 


O BRASÃO



Fonte: House of Names


AS ORIGENS


O presente estudo apresenta algumas informações sobre a ascendência e a descendência de minha hexavó, Susanna Graeff, sendo esta a avó materna do imigrante Johann Peter Schmitz, meu tetravô, que emigrou com a família ao Brasil no ano de 1854.

Segue a genealogia da Família Graeff, a partir do ancestral mais antigo conhecido, até os nossos imigrantes.

Fontes:
Ex: Kirchenbuch der Pfarrei St. Lucia in Mastershausen für die Jahre 1736 bis 1798 von Helmut Hansen, Koblenz-Pfaffendorfer Höhe und Richard Theisen, Koblenz-Lay - Koblenz, im August 1995.
Ex: Site Familysearch



Rödern é um município localizado no distrito Rhein-Hunsrück, pertencente ao Verbandsgemeinde de Kirchberg – Fonte: Site Ortsgemeinde Rödern


GENEALOGIA DE JOHANN MATHIAS GRAEFF


Primeira Geração

1. Johann Mathias Graeff (heptavô) nasceu em 1743 em Alemanha. Ele faleceu em Alemanha.

Johann casou-se com ? ? (heptavó) em 1764 em Alemanha. ? ? nasceu em 1746 em Alemanha. Ela faleceu em Alemanha.

Eles tiveram os seguintes filhos

+ 2 F i. Susanna Graeff (hexavó) nasceu  em 1764.


Segunda Geração

2. Susanna Graeff (hexavó) (Johann Mathias) nasceu em 1764 em Rödern, Renânia-Palatinado, Alemanha. Ela faleceu em Alemanha.

Susanna casou-se com Heinrich Schmitz (hexavô), filho de Franz Schmitz e Anna Maria Meinartz, em 5 novembro 1782 em Mastershausen, Renânia-Palatinado, Alemanha. Heinrich nasceu em 14 novembro 1740 em Mastershausen, Renânia-Palatinado, Alemanha. Ele faleceu em 12 dezembro 1794 em Mastershausen, Renânia-Palatinado, Alemanha.

Eles tiveram os seguintes filhos

+ 3 F i. Catharina Schmitz (pentavó) nasceu  em 21 fevereiro 1784.

4 M ii. Johann Georg Schmitz nasceu em 21 agosto 1785 em Mastershausen, Renânia-Palatinado, Alemanha. Ele faleceu em 17 novembro 1786 em Mastershausen, Renânia-Palatinado, Alemanha.

5 M iii. Johann Peter Schmitz nasceu em 4 abril 1787 em Mastershausen, Renânia-Palatinado, Alemanha. Ele faleceu em Alemanha.

Johann casou-se com Elisabetha Acht, filha de Heinrich Acht e Gertrudes Piers, em 16 agosto 1814 em Mastershausen, Renânia-Palatinado, Alemanha. Elisabetha nasceu em 7 novembro 1790 em Buch, Renânia-Palatinado, Alemanha. Ela faleceu em Alemanha.

6 M iv. Johann Anton Schmitz nasceu em 11 novembro 1788 em Mastershausen, Renânia-Palatinado, Alemanha. Ele faleceu em 17 janeiro 1791 em Mastershausen, Renânia-Palatinado, Alemanha.

7 M v. Heinrich Schmitz nasceu em 22 novembro 1791 em Mastershausen, Renânia-Palatinado, Alemanha. Ele faleceu em Alemanha.

8 M vi. Johann Tobias Schmitz nasceu em 19 janeiro 1794 em Mastershausen, Renânia-Palatinado, Alemanha. Ele faleceu em 15 junho 1798 em Mastershausen, Renânia-Palatinado, Alemanha.


Terceira Geração

3. Catharina Schmitz (pentavó) (Susanna Graeff, Johann Mathias) nasceu em 21 fevereiro 1784 em Mastershausen, Renânia-Palatinado, Alemanha. Ela faleceu em Alemanha.

Catharina casou-se com Johann Jacob Schmitz (pentavô), filho de Johann Peter Schmitz e Maria Magdalena Pies, em 15 setembro 1801 em Mastershausen, Renânia-Palatinado, Alemanha. Johann nasceu em 19 setembro 1780 em Mastershausen, Renânia-Palatinado, Alemanha. Ele faleceu em 2 março 1814 em Mastershausen,  Renânia-Palatinado, Alemanha.

Eles tiveram os seguintes filhos

+ 9 M i. Johann Peter Schmitz (tetravô) nasceu  em 12 agosto 1802 e faleceu antes 18 maio 1858.

10 M ii. Johann Jacob Schmitz nasceu em 28 março 1805 em Mastershausen, Renânia-Palatinado, Alemanha. Ele faleceu em Alemanha.

Johann casou-se com Elisabetha Schmitz, filha de Johann Peter Schmitz e Margaretha Rambo, em 6 maio 1828 em Mastershausen, Renânia-Palatinado, Alemanha. Elisabetha nasceu em Alemanha. Ela faleceu em Alemanha.

11 M iii. Heinrich Peter Schmitz nasceu em 1 janeiro 1809 em Mastershausen, Renânia-Palatinado, Alemanha. Ele faleceu em Alemanha.


Quarta Geração

9. Johann Peter Schmitz (tetravô) (Catharina Schmitz, Susanna Graeff, Johann Mathias) nasceu em 12 agosto 1802 em Mastershausen, Renânia-Palatinado, Alemanha. Ele faleceu antes 18 maio 1858 em Morro dos Bugres, S. Maria Herval, Rio Grande do Sul, Brasil.

Johann casou-se com Elisabetha Dapper (tetravó), filha de Johann Peter Dapper e Gertrudes Piers, em 1 junho 1824 em Mastershausen, Renânia-Palatinado, Alemanha. Elisabetha nasceu em 14 setembro 1800 em Buch, Renânia-Palatinado, Alemanha. Ela faleceu em 6 maio 1867 em Morro dos Bugres, S. Maria Herval, Rio Grande do Sul, Brasil e foi enterrada em Morro dos Bugres, S. Maria Herval, Rio Grande do Sul, Brasil.

Eles tiveram os seguintes filhos

12 F i. Elisabetha Schmitz nasceu em 1 janeiro 1825 em Mastershausen, Renânia-Palatinado, Alemanha. Ela faleceu em 28 setembro 1896 em Tupandi, Rio Grande do Sul, Brasil.

Elisabetha casou-se com Peter Hartmann, filho de Mathias Hartmann e Maria Christina Hammes, em 1846/1847 em Rio Grande do Sul, Brasil. Peter nasceu em 27 novembro 1824 em Koblenz, Renânia-Palatinado, Alemanha. Ele faleceu em 8 julho 1906 em Bom Princípio, Rio Grande do Sul, Brasil.

13 F ii. Catharina Schmitz nasceu em 17 outubro 1826 em Mastershausen, Renânia-Palatinado, Alemanha. Ela faleceu em Rio Grande do Sul, Brasil.

Catharina casou-se com Karl Friedrich Kartsch, filho de Mathias Kartsch e Catharina Cherz, em 17 maio 1855 em São Leopoldo, Rio Grande do Sul, Brasil. Karl nasceu em Danzig, Renânia-Palatinado, Alemanha. Ele faleceu em Rio Grande do Sul, Brasil.

14 F iii. Anna Maria Schmitz I nasceu em 12 outubro 1828 em Mastershausen, Renânia-Palatinado, Alemanha. Ela faleceu antes 1832 em Mastershausen, Renânia-Palatinado, Alemanha.

15 M iv. Nicolau Schmitz (trisavô) nasceu em 18 novembro 1829 em Mastershausen, Renânia-Palatinado, Alemanha. Ele faleceu em 2 junho 1911 em Santos Reis, Montenegro, Rio Grande do Sul, Brasil.

Nicolau casou-se com Anna Maria Schmitz (trisavó), filha de Jacob Schmitz e Agnes Haeser, em 1854 em Alemanha. Anna nasceu em 19 abril 1832 em Mastershausen, Zell, Renânia-Palatinado, Alemanha. Ela faleceu em 13 janeiro 1893 em Harmonia, Rio Grande do Sul, Brasil.

16 F v. Anna Maria Schmitz II nasceu em 12 julho 1832 em Mastershausen, Renânia-Palatinado, Alemanha. Ela faleceu em 31 julho 1916 em Linha Catarina, Montenegro, Rio Grande do Sul, Brasil.

Anna casou-se com Mathias Meinerz, filho de Mathias Meinerz (Mainartz) e Maria Susanna Hansen, em 28 fevereiro 1854 em Blankenrath, Renânia-Palatinado, Alemanha. Mathias nasceu em 2 novembro 1830 em Mastershausen, Renânia-Palatinado, Alemanha. Ele faleceu em 6 setembro 1901 em Linha Catarina, Montenegro, RS, Brasil.

17 F vi. Elisabetha Margaretha Schmitz nasceu em 31 agosto 1834 em Mastershausen, Renânia-Palatinado, Alemanha. Ela faleceu em Alemanha.

18 M vii. Johann Peter Schmitz Filho nasceu em 8 outubro 1836 em Mastershausen, Renânia-Palatinado, Alemanha. Ele faleceu em 7 setembro 1931 em Arroio Alegre, Sério, Rio Grande do Sul, Brasil.

Johann casou-se com Maria Anna Zimmer, filha de Pedro Zimmer e Elisabeth Born, em 31 agosto 1858 em Dois Irmãos, Rio Grande do Sul, Brasil. Maria nasceu em 1840 em Mörsdorf, Renânia-Palatinado, Alemanha. Ela faleceu em 29 novembro 1917 em Arroio Alegre, Sério, Rio Grande do Sul, Brasil.

19 F viii. Gertrudes Schmitz nasceu em 10 fevereiro 1840 em Mastershausen, Renânia-Palatinado, Alemanha. Ela faleceu em 15 maio 1915 em Bom Princípio, Rio Grande do Sul, Brasil.

Gertrudes casou-se com Johann Peter Bender, filho de Johann Peter Bender e Maria Katharina Kasper, em 18 maio 1858 em Dois Irmãos, Rio Grande do Sul, Brasil. Johann nasceu em 24 junho 1836 em Bell, Renânia-Palatinado, Alemanha. Ele faleceu em 9 dezembro 1904 em Gauereck, São José do Sul, Rio Grande do Sul, Brasil.