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sábado, 16 de setembro de 2017

Família Schmitz (Philipp) - Histórias - Ramo Maria Anna (Schmitz) Schmitz


RAMO MARIA ANNA SCHMITZ – FILHA DOS IMIGRANTES PHILIPP SCHMITZ E SUSANNA ROHR – CASADA COM PETER SCHMITZ

SUB-RAMO FELIPPE SCHMITZ CASADO COM ELISABETHA WEBER


ALOÍSIO ROQUE SCHMITZ

Aloísio Roque Schmitz (*14/07/1934 Bom Princípio RS/+20/06/2014 Bom Princípio RS) era filho de Pedro Fridolino Schmitz e Maria Hilda Angst, neto de Felippe Schmitz e Elisabetha Weber, bisneto dos imigrantes Peter Schmitz e Maria Anna Schmitz e trineto dos pais deste casal, Philipp Schmitz (o Grande) e Maria Merges e Philipp Schmitz (o Pequeno, nosso imigrante) e Susanna Rohr. Foi casado com Maria Therezinha Poersch, com quem teve cinco filhos. Ele foi um grande empresário, líder político e comunitário, que muito contribuiu com sua mente visionária para o desenvolvimento da cidade de Bom Princípio RS e de toda a região. 


Aloísio Roque Schmitz e Família – Bom Princípio RS – Foto: Jornal QTal

Autor: Jornalista Renato Klein. Texto publicado no Jornal Fato Novo, Edição de 24/06/2014. 

Roque Schmitz, como era mais conhecido, nasceu numa família de agricultores residentes em Bom Princípio, no dia 14 de julho de 1934. Seus pais foram Fridolino e Hilda Schmitz. Quando era ainda menino, Roque estudou no colégio dos Irmãos Maristas, em Bom Princípio. Mas não teve condições de continuar os seus estudos imediatamente, pois precisou trabalhar cedo para ajudar no sustento da família. Ele casou com Maria Therezinha Poersch e o casal teve cinco filhos: Maria de Nazaré, Luis Antônio, João Paulo, Ana Maria e Maria Fidelis. Esta última falecida num acidente automobilístico, quando tinha apenas 15 anos de idade.

Aos 42 anos, Roque voltou a estudar e formou-se engenheiro mecânico na UNISINOS, fazendo ainda um curso de pós-graduação em ecologia humana. Nos anos de 1979 a 1982, ele foi secretário de obras em São Sebastião do Cai, município que, na época, incluía Bom Princípio, São Vendelino, São José do Hortêncio e Capela de Santana. Na primeira eleição ocorrida em Bom Princípio, no ano de 1982, Roque foi candidato a prefeito, mas foi derrotado por Hilário Junges. Depois disso, ele ainda atuou como secretário de obras na prefeitura de Bom Princípio, (no governo de César Baumgratz); na de Feliz, com o prefeito Clóvis Assmann, e em São Vendelino, com Leonardo Willrich.


CONSTRUTOR DE CIDADES

Mas a maior contribuição dada por Roque Schmitz à região foi a implantação de notáveis loteamentos. Todos concebidos de forma planejada e ordeira. O que ajudou algumas das principais cidades da região a ter um desenvolvimento harmônico e sustentável. O primeiro deles, nos anos de 1979 a 1980, foi o Loteamento Schmitz, realizado em terras da sua família, junto ao centro da atual cidade de Bom Princípio.

Nos anos de 1983 a 1984, Roque teve a ousadia de implantar um enorme loteamento, com 18 hectares, em terras situadas do outro lado a antiga RS-122. Na época, a rodovia era extremamente movimentada e perigosa e se constituía numa barreira. Não parecia bom morar do outro lado da faixa. Mas o loteamento foi um sucesso e outros foram implantados pela empresa de Roque (a Imobiliária Schmitz) naquele setor da cidade: o Recanto Verde e o Paraíso do Vale.

Também em Bom Princípio, a Imobiliária Schmitz implantou o loteamentos John, em Santa Terezinha e o do Morro Tico-tico. Ainda em Santa Terezinha, foram criados os loteamentos Barle e Persch. Atualmente, a imobiliária está implantando mais um loteamento, o Aurora, em Bom Princípio.

A pequena vila de Bom Princípio, da década de 1970, transformou-se numa cidade. E esse crescimento, que poderia ter ocorrido de forma desordenada, como costumava acontecer naquela época, ocorreu de forma planejada. E isso ocorreu graças à visão privilegiada do engenheiro/ecologista Roque Schmitz.

 Expandindo os negócios. Já seria muito, se fosse apenas essa a obra de Roque Schmitz. Mas o seu trabalho não ficou limitado ao seu município. Na cidade de Feliz, a Schmitz fez um dos seus mais ousados empreendimentos: o loteamento Colina, no bairro Matiel, com área de 28 hectares. Não muito menos do que o tamanho da cidade naquela época. Ainda na Feliz, foi implantado o loteamento Encosta da Serra, na localidade de Arroio Feliz. No Vale Real, Roque implantou os loteamentos Zimmer e Morada do Vale.

A empresa de Roque também teve participação fundamental na expansão urbana de São Sebastião do Caí. Já em 1988, foi implantado o Loteamento Laux, numa época em que a cidade ainda era repartida em lado de lá e de cá da faixa (o traçado antigo da RS-122, na qual os veículos transitavam entre a Serra e a Grande Porto Alegre. Ainda no Caí, a Schmitz implantou os loteamentos Morada do Vale, Rio da Mata e Angico, tendo mais dois em projeto.

No Pareci Novo, foram criados os loteamentos Colina das Flores e Jardim Ipê. Mais recentemente, a empresa expandiu seus negócios até Montenegro, onde implantou os loteamentos Mão de Pilão e Mão de Pilão 2. 

O fato de haver realizado tanto não impediu Roque de se dedicar a atividades públicas, como o canto coral, e particulares, como o cultivo de flores e jardins. Era extremamente cordial, mesmo que pouco falante. Falando de forma amena e ouvindo com atenção, transmitia a todos o seu espírito positivo e fraterno.




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